Olá, meus queridos!
Vejam o maravilhoso resultado da pesquisa de vocês.
Vocês são meu grande orgulho.
Feliz final de semana.
Beijos da profe.
Georg
Cantor
Georg
Ferdinand Ludwig Philipp Cantor, nasceu no dia 3 de março de 1845 em
St.Petesburg, Rússia, e morreu no dia 6 de janeiro de 1918 em Halle, Alemanha.
Ele fundou a teoria dos conjuntos e introduziu o conceito de números infinitos
com a sua descoberta de números cardinais. Ele também avançou o estudo das
séries trigonométricas.
Durante a
última metade da sua vida sofreu repetidamente de ataques de depressão, o que
comprometeu a sua capacidade de trabalho e o forçou a ficar hospitalizado várias
vezes. Provavelmente seria diagnosticado, hoje em dia, um transtorno bipolar -
vulgo maníaco-depressivo.
Num certo
período da vida chegou cursar engenharia, mas não tinha vocação para radical. Entrou
em confronto com a igreja falando que era para os devotos abandonarem o dogma
de que a Mãe de Jesus engravidou e continuou virgem.
Cantor
provou que os conjuntos infinitos não têm todos a mesma potência. Fez a
distinção entre conjuntos numeráveis e conjuntos contínuos. Provou que o
conjunto dos números racionais Q é numerável, enquanto que o conjunto dos
números reais IR é contínuo. Na demonstração foi utilizado o célebre argumento
da diagonal de Cantor ou método diagonal. Nos últimos anos de vida tentou provar,
sem o conseguir, a "hipótese do contínuo", ou seja, que não existem
conjuntos de potência intermédia entre os numeráveis e os contínuos - em 1963,
Paul Cohen demonstrou a indemonstrabilidade desta hipótese. Em 1897, Cantor
descobriu vários paradoxos suscitados pela teoria dos conjuntos. Foi ele que
utilizou pela primeira vez o símbolo para representar o conjunto dos números
reais.
Os conceitos matemáticos inovadores propostos por Cantor enfrentaram uma resistência significativa por parte da comunidade matemática da época. Os matemáticos modernos, por seu lado, aceitam plenamente o trabalho desenvolvido por Cantor na sua teoria dos conjuntos, reconhecendo-a como uma mudança de paradigma da maior importância.
Cantor descobriu vários paradoxos causados pela teoria dos conjuntos. Embora qualquer tipo de elemento possa ser reunido em um conjunto, a teoria dos conjuntos é aplicada na maioria das vezes a elementos que são relevantes para a matemática. A linguagem da teoria dos conjuntos pode ser usada nas definições de quase todos os elementos matemáticos.
Os conceitos matemáticos inovadores propostos por Cantor enfrentaram uma resistência significativa por parte da comunidade matemática da época. Os matemáticos modernos, por seu lado, aceitam plenamente o trabalho desenvolvido por Cantor na sua teoria dos conjuntos, reconhecendo-a como uma mudança de paradigma da maior importância.
Cantor descobriu vários paradoxos causados pela teoria dos conjuntos. Embora qualquer tipo de elemento possa ser reunido em um conjunto, a teoria dos conjuntos é aplicada na maioria das vezes a elementos que são relevantes para a matemática. A linguagem da teoria dos conjuntos pode ser usada nas definições de quase todos os elementos matemáticos.
A grande
realização de Cantor foi a elaboração da primeira teoria matematicamente
fecunda daquilo que Aristóteles chamou de "infinito atual" uma
multidão interminável de coisas pensadas como simultaneamente reunidas e
coexistentes. Por esse motivo Aristóteles achou que era necessário disciplinar
o raciocínio. Assim, inventou a Lógica e fez do infinito um tabu. Cantor ousou
comparar e hierarquizar os infinitos. Tornando explícita e matematicamente
manipulável a atividade imemorial de "contar", ele estendeu-a aos
conjuntos infinitos, viu que nem todos são iguais, e que um infinito pode ser
menor do que outro. Como os números 1, 2, 3, ... só permitem a contagem de
coleções finitas, ele criou um novo tipo de número transfinito e pretendeu
catalogar todos os conjuntos infinitos e atribuir-lhes um tamanho em termos
desses novos números.O próprio Cantor descobriu (1895) que não poderia existir
algo como o conjunto de todos os conjuntos: tal existência contradizia um fato
básico provado por ele mesmo, segundo o qual não há um infinito maior do que
todos os outros.
Se a
todos os conjuntos infinitos se pode atribuir um número transfinito, a sua
cardinalidade, então tem de existir um conjunto cujos membros incluam todos os
números transfinitos. Então este conjunto teria de ter como cardinalidade o
último (o maior) dos números transfinitos - no entanto Cantor afirmou que não
existe tal número! Mas há mais: será que este conjunto, uma vez que inclui
todos os conjuntos infinitos, se inclui a si próprio?
Paradoxo
na realidade seriam dois conjuntos de ideias que são conflitadas, ou seja, há
contradições entre duas leis. A pedra no sapato dos matemáticos sempre foi o
conceito de os números serem infinitos. O Paradoxo de Cantor foi na realidade
ligada aos números que são infinitos. O paradoxo do barbeiro é um paradoxo que
relaciona lógica matemática e teoria de conjuntos. O paradoxo considera uma
aldeia onde, todos os dias, um barbeiro faz a barba de todos os homens que não
se barbeiam sozinhos e não faz a barba de quem se barbeia sozinho. Isso vale
para todos que estão na aldeia. Ora tal aldeia não pode existir:
Se o barbeiro é um homem que não se barbeia sozinho, então ele deve fazer a barba a si mesmo imediatamente, tornando-se um homem que se barbeia sozinho.
Se agora ele é um homem que se barbeia sozinho, então ele deve parar imediatamente de fazer a própria barba, tornando-se um homem que não se barbeia sozinho.
A regra resulta num paradoxo, pois o barbeiro ao mesmo tempo deve e não deve fazer a própria barba, não podendo se decidir sem quebrar a regra.
Se o barbeiro é um homem que não se barbeia sozinho, então ele deve fazer a barba a si mesmo imediatamente, tornando-se um homem que se barbeia sozinho.
Se agora ele é um homem que se barbeia sozinho, então ele deve parar imediatamente de fazer a própria barba, tornando-se um homem que não se barbeia sozinho.
A regra resulta num paradoxo, pois o barbeiro ao mesmo tempo deve e não deve fazer a própria barba, não podendo se decidir sem quebrar a regra.
Frases
de Cantor:
"A
Essência da matemática é a sua liberdade"
Nas palavras de David Hilbert:
"Ninguém nos poderá expulsar do Paraíso que Cantor criou."
"Ninguém nos poderá expulsar do Paraíso que Cantor criou."
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